“E agora? O que vou fazer sem a minha cabeça?” Começa então a busca, com a ajuda de uma gaivota, pela montanha acima. Por lá, há-de encontrar outras cabeças perdidas: uma cabeça-flor, uma cabeça-pedra, uma cabeça-nuvem e uma cabeça-boneco-de-neve. Nenhuma lhe agradou, pois que nenhuma era a dela. Será dentro da montanha que descobrirá a palavra mágica que a fará recuperar a sua própria cabeça. Uma palavra simples de pronunciar, mas nem sempre fácil de escolher.
A menina do baloiço passou a conseguir travar a vontade de dizer “não” e suspeita-se de que não voltará a ficar sem cabeça. Eu Quero a Minha Cabeça! é um livro que, sem moralismos, apela ao sentido de aceitação, mas não de obediência cega. A descoberta interior das alternativas ao comportamento está bem ilustrada (nas imagens e texto) pela entrada na montanha.
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